Abandonar as redes sociais?
Observar os outros. Observar-me a mim própria. Viver o momento um bocadinho mais. Quando alguma coisa abana com o quotidiano, a introspeção pode ser uma resposta. E com a introspeção por vezes vem o abandono das redes sociais. Essa decisão complica-se devido à adição permanente às plataformas sociais. Ninguém conscientemente quererá passar horas e horas a atualizar o estado ou a calcular ao pormenor a imagem que passa para as outras pessoas. Mas então porque é que isso é tão comum? Simplesmente porque se torna viciante. E é difícil sair dessa rotina.
Não é que o ideal seja voltar a um passado em que não se imaginava sequer que alguma vez pudessem existir redes sociais. O ideal é simplesmente conseguir ter controlo sobre isso. Quantas vezes não se pensa que a vida do outro é melhor que a nossa? Mais bonita. Mais divertida. Quantas vezes se torna difícil “desligar” do telemóvel, nem que seja só por umas horas?
No meio de tanta competição informativa, o design e conceito de cada uma das redes sociais, tenta apelar às partes mais fracas de cada ser humano, às parte menos racionais, automáticas e impulsivas. É por isso que o ‘clickbait’ e o sensionalismo ganham também cada vez mais destaque. Porque chamam pelo instinto. E todos temos consciência disso. E nem essa consciência permite, por vezes, uma mudança de comportamento. Porque, no fundo, as redes sociais dão prazer instantâneo, mas é um prazer de curto prazo. E acaba por ser um prazer falso.
O verdadeiro prazer vem das coisas que levam tempo. Aprender um instrumento musical, por exemplo, é algo que exige paciência e dedicação. Não é repentino. Mas quanto mais se pratica, mais fascinante se torna. E isso traz significado. Traz valor. São esses prazeres que demoram, que no fundo, preenchem o coração.
Não é que o ideal seja voltar a um passado em que não se imaginava sequer que alguma vez pudessem existir redes sociais. O ideal é simplesmente conseguir ter controlo sobre isso. Quantas vezes não se pensa que a vida do outro é melhor que a nossa? Mais bonita. Mais divertida. Quantas vezes se torna difícil “desligar” do telemóvel, nem que seja só por umas horas?
No meio de tanta competição informativa, o design e conceito de cada uma das redes sociais, tenta apelar às partes mais fracas de cada ser humano, às parte menos racionais, automáticas e impulsivas. É por isso que o ‘clickbait’ e o sensionalismo ganham também cada vez mais destaque. Porque chamam pelo instinto. E todos temos consciência disso. E nem essa consciência permite, por vezes, uma mudança de comportamento. Porque, no fundo, as redes sociais dão prazer instantâneo, mas é um prazer de curto prazo. E acaba por ser um prazer falso.
O verdadeiro prazer vem das coisas que levam tempo. Aprender um instrumento musical, por exemplo, é algo que exige paciência e dedicação. Não é repentino. Mas quanto mais se pratica, mais fascinante se torna. E isso traz significado. Traz valor. São esses prazeres que demoram, que no fundo, preenchem o coração.
Comentários
Enviar um comentário