O que tenho andado a ler
Apesar
de não escrever muito sobre livros aqui, a verdade é que a leitura é um dos
grandes prazeres que tenho na vida e do qual não quero abdicar. E, além disso,
sou daquelas que quando lê traz sempre um lápis para sublinhar as ideias mais
relevantes e adesivos coloridos para ser mais fácil encontrar as páginas
sublinhadas. Quanto mais sublinhado estiver o livro mais significado terá para
mim, porque significa que foi importante e aprendi coisas novas. Recentemente
li o famoso livro de Dale Carnegie “Como Fazer Amigos e Influenciar Pessoas” e
não houve capítulo nenhum em que eu não tirasse anotações. Apesar de ser um
livro antigo (escrito em 1936), continua super atual e é ótimo para quem como
eu procura ter uma melhor comunicação e, em simultâneo, ser melhor pessoa.
O
livro foi escrito com o intuito de ajudar a lidar melhor com pessoas no
ambiente de trabalho, mas também serve perfeitamente para o núcleo familiar e
para a vida pessoal. A verdade é que mesmo com todos os entraves da pandemia
lidamos com pessoas diariamente seja no trabalho ou na vida pessoal e quanto
mais eficaz for a nossa comunicação com elas, mais harmonioso o ambiente que
nos rodeia será. Todos nos irritamos de vez em quando e é muito fácil falar sem
pensar e Dale Carnegie procura com esta a obra ajuda-nos precisamente nesse
aspeto: a pensar duas vezes antes de falar e de criticar principalmente. Isto
não quer dizer que não possamos apontar críticas, quer apenas dizer que há
maneiras de as apontar, sem magoar a outra pessoa e de modo que ela as perceba.
E para tudo isto é preciso manter a calma e ser paciente.
Não
nos podemos esquecer que a maneira como os outros comunicam connosco é muitas
vezes o reflexo da nossa própria comunicação, das emoções que transmitimos e da
nossa empatia muitas vezes. O que eu tenho vindo a aprender, e este livro
aborda isso mesmo, é que quanto mais julgo, mais sou julgada e é muito mais
benéfico tentar compreender porque é que determinada pessoa tem determinado
comportamento e tentar realmente colocar-me na pele dela. Claro que nem todas
as situações são iguais, mas estamos a falar em episódios do dia-a-dia. Penso
que a compreensão deve ser o caminho. Quando não nos interessamos pelos outros,
também ninguém se interessa por nós e acabamos por sair prejudicados. É a
partir daqui que surgem muitos conflitos que podiam facilmente ser evitados.
Mas atenção, o interesse deve ser sempre genuíno, dado que só dessa forma se
conseguem resultados a longo prazo.
E para
terminar, outro ponto interessante que o autor abordar é que não devemos ter
medo de pedir desculpa e de admitir que estamos errados. Nem sempre é fácil,
principalmente para quem é mais orgulhoso, mas a verdade é que um simples
pedido de desculpas sincero pode resolver muitos mal-entendidos. Mais uma vez é
importante tentar sentir as mágoas do outro. E havia muito mais a dizer sobre o
livro, mas é preferível que quem o puder ler, o leia com atenção e possa tirar
as suas próprias conclusões. No meu caso sei que é um livro a que vou voltar e
que não me vai abandonar mais.
Muito bom! Parabéns pela publicação!
ResponderEliminarMuito obrigada ☺️✨
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